sexta-feira, 7 de outubro de 2011

“Dominus quo vadis” – Para onde vais, Senhor?


Irmãos, esse relato é segundo a tradição de nossa Igreja.
No auge da perseguição dos cristãos, os assessores, amigos e seguidores de Pedro faziam de tudo para protegê-lo, pois temiam por sua integridade física e pela sua vida. A presença de Pedro no meio deles era muito importante para o bem da Igreja. Por esse motivo, convenceram-no de que, para ter segurança, era necessário sair de Roma. Mesmo contrariado, o apóstolo atendeu o pedido.

Quando estavam na Via Appia (principal via de acesso a Roma) já fora da cidade, Pedro que estava com alguns assessores, avistou um homem que vinha em sentido contrário. Quando este se aproximou, Pedro reconheceu que era Jesus (segundo a tradição, apenas Pedro o viu), e perguntou para Jesus: “Dominus quo vadis”, que quer dizer: “Para onde vais, Senhor?”. Jesus respondeu que estava voltando para Roma para morrer com seu povo.
Quando Pedro ouviu o que Jesus disse, entendeu que precisava voltar para Roma. Mesmo contrariando a vontade de seus assessores, era mais importante atender a vontade do Senhor. Logo depois deste fato, Pedro foi preso e morto pelos romanos.
Como Pedro, cada um de nós é convidado a fazer essa experiência de perguntar “Para onde vais, Senhor?”. Precisamos perceber se a nossa caminhada está no mesmo sentido ou no sentido contrário da vontade de Deus em nossa vida. Pedro, mesmo sabendo que seu fim era o martírio, preferiu fazer a vontade do Senhor Jesus! Preferiu morrer junto com seu povo.
Como jovens, temos que fazer essa experiência. Reconhecer Jesus e buscar a Sua vontade, neste tempo com tantas adversidades e tentações, é um ato de coragem. Entretanto, somos convidados a perguntar “Para onde vais, Senhor?” muitas vezes e em muitas dimensões da nossa vida:
Na minha família;
Nas minhas decisões;
Em meu trabalho com a juventude.
O que tem ocupado o primeiro lugar em minha vida? Tenho feito renúncias para servir a Jesus? Quero morrer com meu povo? É tempo de viver essa experiência forte com Jesus e deixá-la ser irradiada em nossa comunidade, paróquia, diocese. Não podemos fugir de nossa “Roma”. A nossa “Roma” é nossa juventude.
QMarcio-Zolinue o Espírito Santo ilumine nossa resposta a Jesus!
Abraço fraterno!
Márcio Zolin é coordenador do Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica

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