domingo, 29 de abril de 2012

Domingo do Bom Pastor


O quarto Domingo da Páscoa é o Domingo do Bom Pastor!
O padre José Bortolini nos diz:
“Hoje é dia dos pastores e dia da pastoral. Trabalhar na Pastoral de uma comunidade é estar a serviço da vida e liberdade do povo, continuando na história os atos libertadores de JESUS, o BOM PASTOR. Ele nos mostra o sentido da ação pastoral: dar a vida pelas ovelhas.
A sociedade pode nos criticar e até perseguir por defendermos e promovermos a vida do povo. Mas nós, que um dia fomos cativados pelo serviço do BOM PASTOR que nos deu a vida, caminhamos rumo à manifestação final, quando seremos semelhantes a ELE e O veremos como ELE é.”
Esta pequena e introdutória reflexão é de grande densidade e suficiente para avaliarmos e considerarmos a nossa ação no mundo.
O pastoreio de JESUS tem que estar presente em nossas comunidades como expressão do amor de DEUS para com o seu povo.

Amor compassivo e misericordioso, que liberta de todas as amarras e de toda alienação.
JESUS o BOM PASTOR se contrapõe aos que exploram o povo e arrancam a sua dignidade como quem arranca a sua pele.

O pastoreio de JESUS é feito de atração de quem conhece as ovelhas pelo nome, e por elas dá a sua vida livremente e por amor!
O Domingo do BOM PASTOR nos interpela, nos questiona, num mundo cada vez mais utilitário e pragmático onde até nossas pastorais são medidas pela eficácia de seus resultados, como se nossa ação fosse empresarial. Não podemos esquecer que a eficácia do Amor é a gratuidade!
O caminho do BOM PASTOR não é um caminho de facilidades, mas de entrega amorosa que não desconhece a dor e as exigências de amar até o fim, como JESUS amou.
O SENHOR hoje nos diz:
Ninguém tira a minha vida, eu a entrego livremente.

Sempre penso nas palavras de JESUS que nos ensina:
Ninguém tem maior amor senão aquele que dá a vida por seus amados,
Vós sois meus amados!

Senhor, que tua graça me faça viver a fidelidade ao TEU amor.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Encontro vocacional 2012


O SAV da Diocese de Apucarana realizou nos dias 21 e 22 de Abril o primeiro encontro vocacional masculino, no seminário menor diocesano. O encontro contou com a presença de 20 jovens vocacionados de várias cidades da diocese. O objetivo foi auxiliá-los no discernimento vocacional, tendo em vista o ingresso como formandos no inicio de 2013. Durante as atividades, os jovens partilharam a caminhada vocacional e experiências de vida. Agradecemos a presença dos colaboradores deste encontro, que juntamente com o SAV diocesano fizeram deste momento, um tempo favorável à oração e ao discernimento vocacional.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Apresentação de PowerPoint sobre VOCAÇÃO



Olá animadores vocacionais, vocacionados e todo o povo de Deus, apresentamos aqui um material que poderá ser usado em palestras ou até mesmo para conhecimento próprio de vocês sobre Vocação. Com certeza este material lhes servirá para melhorar o trabalho vocacional que todo Cristão Católico Batizado é chamado a fazer!
Aqui está o link para download, é só clicar aqui ó .

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Resposta



Numa viagem para sua terra natal, um homem de muita fé e oração, dirigia seu carro quando foi surpreendido por uma enchente. A barragem de uma grande represa havia
rompido e o local estava todo alagado. A situação era séria, e ele dirigindo seu carro, subiu num lugar alto.
A água continuou subindo, e o lugar onde ele estava abrigado, não seria seguro por muito mais tempo. Então apareceu um rapaz num caminhão, e o alertou para o perigo
de estar ali, oferecendo-se para tirá-lo do local.
Para sua surpresa, o homem lhe respondeu: "Muito obrigado, mas eu tenho fé e o meu Deus vai me salvar. Não se preocupe comigo". Passado algum tempo, já com o local
totalmente alagado, passou uma lancha que acenava para que ele saísse do carro, para salvar-se. Outra vez, ele disse não necessitar de ajuda, pois era um homem de
muita fé, e Deus não iria desampará-lo. A água subiu tão rapidamente, que ele teve que refugiar-se no teto do carro, que já começava a ser carregado pela correnteza.
Um helicóptero de resgate sobrevoando o lugar, jogou uma boia amarrada a uma corda, mas ele gritou bem alto: "Eu não preciso, eu tenho fé, Deus vai me salvar"! Em
pouco tempo, a enxurrada levou o carro, e o homem de tanta
fé morreu afogado. Já no céu, muito triste ele pergunta a Deus porque não foi salvo.
"Senhor eu tinha tanta fé, por que me deixou morrer afogado?". "Meu filho, eu não queria que você morresse afogado. Tanto, que tentei salvá-lo três vezes". - Respondeu
Deus para ele. "Três vezes Senhor, como?" - ele perguntou. "Eu enviei um rapaz para alertá-lo, mas você não o ouviu. Depois mandei uma lancha, e você não aceitou
ajuda. Por fim mandei um helicóptero de resgate, mas você também recusou a ajuda". Quantos de nós estamos surdos e cegos para os sinais de Deus, e não somos capazes
de reconhecer quando Deus age através de um irmão!
"Os que ainda são novos e sem experiência no caminho do Senhor, facilmente podem enganar-se e perder-se, se não se deixarem reger por aqueles que têm luz e experiência."

"Disse-lhe Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham."

Parábolas que transformam vidas

terça-feira, 17 de abril de 2012

Visita de Dom Celso ao seminário Maior de Filosofia

Em suas visitas ao seminário, Dom Celso sempre demonstra seu amor e dedicação em conduzir a Diocese de Apucarana. Seus exemplos e suas palavras nos anima e nos fortifica na caminhada. Sua presença é sinal visível do amor de Deus para com a humanidade.
Propedêutico 

1° Ano de Filosofia
2° Ano de Filosofia 

3° Ano de Filosofia 


Seminarista Marcelo Beltrame

Hora Santa Vocacional de Abril



Aqui está a Hora Santa Vocacional para o mês de abril, você caro leitor que gostaria de fazê-la em sua comunidade é só clicar aqui óh e fazer o download!!!

sábado, 14 de abril de 2012

Sugestões para o 49º Dia mundial de oração pelas vocações

 Para você caro leitor, que ainda não sabe o que fazer para celebrar intensamente o 49º Dia mundial de oração pelas vocações, que será no dia 29/04, o SAV diocesano elaborou algumas sugestões para você, é só clicar  aqui fazer o download e conferir.

sábado, 7 de abril de 2012

Domingo de Páscoa


A palavra “alegria” é o que mais marca o sentido real do dia da Páscoa. A partir deste dia tudo deve ter sentido novo, nova esperança, novo dinamismo e revigoramento na história de vida fundamentada na morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Celebrar a Páscoa é deixar-se invadir pelo amor misericordioso e libertador de Cristo, despertando nosso entusiasmo e confiança na vida. Tudo passa, o mundo ainda continua, as riquezas materiais não nos acompanham, mas a vida ganha plenitude e dimensão de eternidade.
A Páscoa indica um novo tempo, a passagem das trevas para a luz, para uma nova aurora. No seu verdadeiro sentido, ela nos tira do comodismo e nos leva a avançar nos compromissos de fé. É prejuízo continuar permanecendo nas “trevas”, no túmulo da morte.
Mesmo com toda a riqueza que a Páscoa proporciona, muitos ainda se sentem desamparados, desorientados e mergulhados em dúvidas. Não podemos encher esses vazios com vícios, bebidas, drogas, ameaças à vida etc. Páscoa é vida e ação concreta.
Como aconteceu com os apóstolos, hoje muitos têm dificuldade de entender a morte de Cristo, têm resistência em aderir a Ele, morto e ressuscitado, com convicção de fé. Realmente não é fácil, porque a fé supõe autenticidade e testemunho.
A identidade pascal é confirmada nas atitudes de partilha, na experiência de fé e no crescimento do amor fraterno. É questão de alteridade e superação das barreiras que separam as pessoas, fragilizando o empenho missionário na prática de comunidade.
A dimensão da Páscoa é ilimitada. A salvação é para todos os povos, mesmo que isto não seja reconhecido universalmente. Deus não faz distinção ou acepção de pessoas. Todos aqueles que O temem e praticam a justiça lhe são agradáveis e acolhidos.
Dizemos que a Páscoa não combina com atitudes desumanas, impurezas descabidas, desejos maus e cobiça de possuir de forma desequilibrada. A vida ressuscitada deve ser coerente com a fé e o cumprimento dos preceitos de Jesus Cristo. É a morte dos maus comportamentos e das práticas religiosas que contradizem a fé cristã.

Dom Paulo Mendes Peixoto


Ressuscitou


À TODOS OS NOSSOS LEITORES DESEJAMOS UMA FELIZ PÁSCOA!!!
SAV- DIOCESE DE APUCARANA

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Adoração a Santa Cruz


“Que a nossa inteligência, iluminada pelo Espírito da Verdade, acolha, com o coração puro e liberto, a glória da cruz que se irradia pelo céu e a terra” (S. Leão Magno).
O mesmo santo nos diz que a santa cruz “é fonte de todas as bênçãos e origem de todas as graças. Por ela, os que crêem recebem na sua fraqueza a força; na humilhação, a glória; na morte, a vida”. Cantemos, nós também, a glória da Santa Cruz.
A liturgia da sexta-feira santa ao referir-se ao culto à Cruz se expressa dizendo que se trata de uma“solene adoração da santa Cruz”, deixando inclusive a possibilidade de dobrar o joelho diante dela. Penso que essas palavras calaram no coração de mais de um cristão deixando-o pensativo, com maior razão se refletimos naquilo que realizamos: aproximamo-nos da imagem do Cristo crucificado e o beijamos; adoramos a Cristo, a sua Cruz. Na verdade, Cristo e a sua Cruz são identificados nesta liturgia solene de hoje.
Duas perguntas: porque adoramos a Cruz? Porque a beijamos? No Brasil, devido a influência de teorias provindas de ambientes evangélicos não é raro encontrar também entre católicos certa desconfiança e aversão pelo culto às imagens. Hoje eu gostaria de conversar com você sobre esse tema sem uma finalidade defensiva, apologética, mas simplesmente observando o que a liturgia da Igreja nos diz no dia de hoje. Tendo em conta que qualquer conseqüência apologética será colateral, quero dialogar especialmente com aqueles católicos que aceitam com toda paz a sua fé celebrada na liturgia de hoje.
Nós adoramos a Santa Cruz porque ela foi o madeiro no qual o próprio Deus feito homem retirou a maldição do pecado que pesava sobre nós. A cruz era sinal de maldição, suplicio dos culpados e grandes marginais da sociedade. Cristo quis transformar esse sinal de maldição em sinal de benção. Mas, contudo, para entender melhor por que adoramos a Santa Cruz é preciso que compreendamos uma realidade: as coisas contêm um significado. Por exemplo: beijar uma pessoa tem distintos significados quando realizado em diversas circunstâncias. Uma criança que dá um beijo na sua mãe quer significar todo o carinho e agradecimento que sente por ela; duas pessoas que se dão os dois beijinhos sociais quando se conhecem não querem significar mais que o prazer que sentem em conhecer-se e celebrar dessa maneira ritual essa nova relação de amizade que começa; dois namorados que se beijam querem expressar o amor que sentem mutuamente. Há beijos que significam pura sensualidade, outros são exposições das escórias e dos desvios humanos. Enfim, um beijo pode significar muito! No caso do beijo à Santa Cruz, trata-se de um beijo que se pode interpretar em relação a outro beijo, aquele que o sacerdote dá ao altar todos os dias ao começar e ao terminar a Santa Missa: um beijo cheio de amor, de respeito, de admiração. O Altar representa a Cristo como a Cruz também o representa.
Como as coisas têm um significado, também é preciso que entendamos esse significado em relação à nossa capacidade de captá-lo e de dar significação aos nossos gestos. Uma pessoa que abre ofacebook ou o orkut e vê as fotos dos seus amigos e familiares não começa a pensar se essa foto ocupa 300 KB ou 2 MB, nem nos seus pixels, tampouco na materialidade ou imaterialidade dessa foto em concreto. Ao contrário, ao ver uma determinada foto, a nossa mente se dirige naturalmente à pessoa que a foto representa. Hoje em dia, ainda que as fotos em papel sejam mais incomuns, talvez o leitor se lembre daquele beijo que deu numa foto de alguém querido. Nem passa pela minha mente que você queria dar um beijo à foto em si, tenho certeza que você queria dá-lo à pessoa querida representada por ela.
Dessas considerações, podemos concluir que há pelo menos duas maneiras de olhar uma imagem: vê-la simplesmente enquanto imagem, na sua mera materialidade, ou vê-la enquanto significativa de realidades que ela expressa. A mente humana não fica na primeira maneira de ver uma imagem a não ser que esteja fazendo um estudo sobre a qualidade do papel, a tonalidade das cores etc. A mente humana vê a realidade material e, abstraindo totalmente da matéria que tem diante de si, vai diretamente à realidade que ela representa. Trata-se de uma “viagem” que a mente faz desde a imagem à realidade. Sendo assim, quando nós contemplamos umas flores diante do Santíssimo, umas velas acendidas a algum santo, umas toalhas mais vistosas no altar do Senhor, nós não podemos parar na simples materialidade dessas coisas.
Deus conhece melhor que nós mesmos como funcionamos. Ele sabe que nós conhecemos e amamos as realidades que não vemos a partir das que vemos. Condescendente com essa nossa maneira de conhecer e de amar é que o Senhor Deus, desde o Antigo Testamento, aborrecendo a idolatria – que consiste em dar às criaturas o lugar que corresponde ao Criador –, foi permitindo pouco a pouco representações materiais de realidades espirituais. Nesse sentido, lembremo-nos dos dois querubins de ouro colocados nas extremidades da Arca da Aliança (Ex 25,18-22), da serpente de bronze (Nm 21,1-10), das várias imagens que Deus permitiu que Salomão pusesse no Templo para adorná-lo (I Re 6,23-35.7,29), daquele signo misterioso de Ezequiel (Ez 9,1-7) etc.
No entanto, Deus, apaixonado pelo ser humano, não se contentou em permitir representações materiais das realidades espirituais, mas ele mesmo quis ser visto fisicamente pelo homem, “e o Verbo se fez carne” (Jo 1,14). Quem poderia ir contra a materialidade da religião quando o próprio Deus se fez matéria? Quem ainda poderia ir contra as imagens se Cristo é a imagem perfeita do Pai (cf. Cl 1,13-16)? Quem se atreveria a professar um cristianismo puramente espiritual quando Deus quis um sadio materialismo da fé? A pessoa humana é imagem de Deus, compreende através de imagens e as venera, não por causa da sua materialidade, mas porque são expressões das realidades espirituais. Há casos em que essa veneração se identifica com a adoração. Por exemplo, no caso da “solene adoração da Santa Cruz”.
Não adoramos, no entanto, a materialidade da Cruz, mas tudo o que ela significa: Cristo crucificado nela, nosso único Senhor e Salvador. Esse contato com a Santa Cruz nesta sexta-feira santa deveria fazer com que pensássemos que estamos entrando em contato com o Mistério do Gólgota, estamos beijando o Senhor no ato central da nossa Redenção. Estamos aderindo-nos à Cruz, ao sofrimento, às ignomínias, às afrontas, aos desprezos que Cristo sofre na Cruz. Beijar a Cruz e adorá-la significa entrar em contato com uma realidade muito exigente: pensemos no Cristo sofredor e glorioso e nos submetamos ao seu reinado. Paradoxalmente, esse é um reinado que se manifesta de uma maneira que nos deixa um pouco confusos: um rei lastimado, derrotado, sem coroa a não a ser a de espinhos, sem vestes esplendorosas a não ser o manto de púrpura e de escárnio que depois lhe tiram, sem súditos a não ser Nossa Senhora e outras poucas pessoas que não se envergonharam e permaneceram fiéis. Longe de nós envergonharmo-nos na Cruz do Senhor. Nós sabemos – junto com São Paulo – que Cristo crucificado é sabedoria e força de Deus para nós (cf. 1 Cor 1,24).
Eu convido você a participar da Paixão do Senhor com Nossa Senhora. A dor de Nossa Senhora é a dor de uma mãe pelo seu Filho sofredor. É ao mesmo tempo uma dor oferecida a Deus Pai. Maria Santíssima está serena aos pés da cruz porque ela vê o amor com que o seu Jesus abraça a cruz, ela sabe que é a vontade do Pai.
Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Quinta - Feira Santa


A quinta-feira santa é o dia do Cenáculo, o dia da intimidade, tal como a quis e viveu Jesus. A Igreja, na quinta-feira santa, retorna à mesa da última ceia e revive com emoção o gesto do lava-pés. Um gesto extraordinário e com uma mensagem cujo significado jamais se conseguirá esgotar. Vejam que coisa incrível: Jesus, o Verbo Encarnado, Deus presente no meio de nós, o Infinito, o Onipotente, simplesmente se ajoelha diante dos apóstolos e lava os pés deles. Somos chamados a fazer como ele, ou seja, em nossas vidas ter gestos de serviço mútuo tornando presente o amor de Jesus.
Ainda na quinta-feira santa a Igreja revive a emoção do dom do sacerdócio. Jesus escolhe homens, como seus apóstolos, e lhes convida a continuar a missão emprestando os olhos, a boca, os ouvidos, o coração, as mãos e os pés exercendo o pastoreio fazendo as vezes de Cristo o Pastor do meu rebanho. Um dom extraordinário o sacerdócio! E no sacerdócio o dom da Eucaristia: a última ceia que se atualiza. A ceia que se torna o alimento cotidiano da comunidade dos discípulos que esperam o retorno de Jesus. E enquanto espera o retorno de Jesus, celebra a presença de Cristo na Eucaristia: o pão dos peregrinos, o pão daqueles que caminham, o pão daqueles que têm muito que percorrer para alcançar a meta. E igualmente a quinta-feira santa é o dia do dom do grande mandamento: o mandamento do amor, o mandamento que nos diferencia, o mandamento que nos faz o povo da Nova Aliança. “Amai-vos como eu vos amei”, até o fim, até o gesto extremo de dar a vida. Portanto, a quinta-feira santa é o dia em que a Igreja deve continuamente reviver, continuamente revisitar para que possa ser Igreja.

A Eucaristia é o grande dom que Jesus nos deixou neste tempo de espera. é a presença de Jesus em nosso meio, a presença no gesto de amor. É preciso redescobrir e aprofundar e bem celebrar a eucaristia que deve ser preparada e, depois de celebrada, ser continuamente retomada para que, seja o centro de nossa vida. Conta-se que uma vez Edith Stein, ainda na penumbra da busca da fé, entrou por curiosidade artística em uma igreja de Colônia e ficou impressionada ao ver que algumas pessoas rezavam diante do sacrário. Diante do fato percebeu que algo a tocou, pois teve uma clara impressão de que aquelas pessoas estavam falando com Alguém. Vemos como seria muito importante recuperar certos gestos, aprofundar a nossa vida e celebração e, neste dia, em que celebramos a Páscoa da Ceia, preparando-nos para a Páscoa da Morte na Cruz e a Páscoa da Ressurreição renovemos a nossa ação de graças por todos os bens que recebemos do Senhor. Que a Eucaristia, fonte e o ápice de nossa vida cristã, encontre eco em nossa vida cotidiana e hoje se renove com generosidade.
Dom Orani Tempesta

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Juventude Católica

Jovens de Borrazópolis.


O SAV da Diocese de Apucarana esteve realizando encontros com jovens nos dias 31/03 e 01/04 nas cidades de Novo Itacolomi e Borrazópolis. Com o apoio da comunidade local, os jovens puderam refletir a importância de cada um para a Igreja de Jesus Cristo. Os encontros foram muito dinâmicos despertando-os para o serviço à Igreja e ao valor da evangelização da juventude.


Oração Vocacional:
Jesus, mestre divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e
continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.
Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos
sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos,
padres e bispos, como religiosos e religiosas,
como missionários e missionárias, para o bem
do povo de Deus e de toda a humanidade.
Amém!

Domingo de Ramos


A partir de hoje memorizamos a figura de um justo sofredor, Jesus Cristo, que vence a batalha pela coerência, que enfrenta todo tipo de insulto, tortura e perseguição. Sua atitude foi sempre contra a violência e a opressão, e acaba vencendo. Não só isto, mas também convencendo os opressores de que estavam errados.

É a Semana Santa, momento em que o aparente fracasso se transforma em vitória, o que era considerado maldição pelos judeus, isto é, a morte acontecida na cruz, transforma-se em glória. Foi a realização plena daquilo que já era previsto no Antigo Testamento, nas palavras sábias e inspiradas proferidas pelos profetas.

Jesus, em toda a sua paixão e morte na cruz, mostra que a violência não é vencida com outra violência e com vingança. Revela também que o sofrimento nunca pode ser causa de desânimo e de perda total de esperança. Deve ser sim, fonte de atenção aos apelos do momento e ao caminho de conquista de uma cultura de paz.

Ater-se ao mundo da violência é deixar de ser a imagem, a semelhança, ou a forma de Deus. É ir à contramão dos indicativos e dos princípios cristãos, de ter capacidade de perder algo para evitar a violência. Nesta atitude está o começo de uma nova humanidade, dando sentido à vida como sendo de Deus e não nossa.

No mundo do desequilíbrio, do estres e da violência, temos que estar atentos aos fatos, ao livro da vida e responder a eles de forma coerente e convencidos de que o bem, a paz e a vida saudável são realidades possíveis. Foi justamente isto que Jesus, na Semana Santa, quis deixar claro em suas atitudes.

Interessante que Jesus sofre e é massacrado justamente por ter sido justo. É o caso do ímpio que persegue o justo, porque este fala a verdade, atitude que ofende quem pratica a inverdade. Mas em Jesus acontece a vitória do derrotado, o sucesso do fracassado, a glória da humilhação e a vida que nasce da morte.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba/MG