terça-feira, 26 de junho de 2012

Onde encontrar Jesus Cristo hoje


“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, exclamou João Batista, ao ver Jesus que vinha ao seu encontro (Jo 1,29). E completou: “Dou testemunho: ele é o Filho de Deus” (v. 34). Para os discípulos de João Batista, esse anúncio foi tão importante que o deixaram, para seguir Jesus. Um outro João, o evangelista, ao final de sua vida sintetizou o que tinha sido para ele a convivência de três anos com Jesus de Nazaré: “O que existia desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que a nossas mãos apalparam... isso vos anunciamos” (1Jo 1,1 e 3). João evangelista deixava claro, assim, que seu anúncio partia de uma experiência pessoal, que o havia transformado radicalmente. Anunciava, também, que todos podem fazer idêntica experiência – isto é, podem ouvir, ver e tocar o Filho de Deus, porque ele veio até nós, assumiu nossa carne e se manifesta a quem o procura.
Se é próprio de Deus manifestar-se, para nos revelar sua intimidade, e se, em vista disso, nos enviou seu Filho, onde encontrar Jesus Cristo hoje? De que modo e em que situações ele se revela a nós? Em que situações ele se faz presente? É importante ter respostas claras a essas perguntas, já que o encontro com Cristo é o ponto de partida para uma autêntica conversão.
Destacarei sete lugares de encontro com Jesus de Nazaré – isto é, onde podemos encontrá-Lo em nossos dias. Podemos encontrá-Lo:
1º - Em sua Palavra. Os Evangelhos apresentam, numa linguagem clara, compreensível a todos, o que Jesus falou e o modo como viveu entre nós. Se prestarmos atenção às suas palavras, será inevitável: nossos corações se transformarão e produziremos frutos de santidade.
2º - Nos pastores que dirigem a Igreja. Cristo, pastor dos pastores, assiste os pastores que dirigem e governam o povo de Deus, como ele mesmo disse aos apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lc 10,16).
3º - Nos sacramentos. Os sacramentos são ações de Cristo, que os administra por meio de seus ministros. Os sacramentos são santos por si mesmos e, “quando tocam nos corpos, infundem, por virtude de Cristo, a graça nas almas” (Paulo VI). Cristo está sempre presente por sua força nos sacramentos, de tal forma que “quando alguém batiza, é Cristo mesmo que batiza” (Santo Agostinho).
4º - Na Eucaristia. O sacramento da Eucaristia contém o próprio Cristo e é, como afirmava Santo Tomás de Aquino, “como que a perfeição da vida espiritual e o fim de todos os sacramentos”. A presença de Cristo nesse sacramento é de uma intensidade sem par; é uma presença especial, uma presença “real”, “não a título exclusivo, como se as outras presenças não fossem “reais”, mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem” (Paulo VI).
5º - Quando a Igreja reza. Cristo está presente em sua Igreja quando ela reza, sendo ele quem “roga por nós, roga em nós e por nós é rogado; roga por nós como nosso Sacerdote; roga em nós como nossa Cabeça; é rogado por nós como nosso Deus” (Santo Agostinho). O próprio Jesus prometeu: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,20).
6º - No pobre. Quando fazemos o bem a um irmão necessitado, nós o fazemos ao próprio Cristo: “Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40). Mais: é Cristo que faz essas obras por meio de nós, socorrendo assim as pessoas necessitadas.
7º - Em nossos corações. Cristo habita pela fé em nossos corações (cf. Ef 3,17) e neles derrama o amor de Deus pela ação do Espírito Santo que nos dá (cf. Rm 5,5).
Penso ter ficado implícito que o cristianismo não é apenas um conjunto de normas éticas e nem se resume a uma proposta de paz e de solidariedade; ele é, acima de tudo, o encontro com uma pessoa – a pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus Salvador. É ele é que dá novas perspectivas à nossa vida. Cabe-nos, pois, estar atentos a seus passos em nossos caminhos. Acolhendo-o, teremos a possibilidade de conhecê-lo sempre melhor e de apresentá-lo a outros.
Dom Murilo Krieger


sábado, 23 de junho de 2012

Solenidade de São João Batista



Neste domingo, seis meses exatos antes da celebração do Natal do Senhor, celebramos o nascimento de seu Precursor, São João Batista. Aliás, Nossa Senhora e São João Batista, além de Jesus, é claro, são os únicos que a liturgia privilegia também com a comemoração do nascimento. Todos os demais são comemorados apenas na data da Páscoa, ou seja, na data de sua morte.

Qual a importância de João Batista, além de ser primo de Jesus e ter feito o seu batizado, como vemos em muitas obras de arte?
As leituras desta solenidade nos falam de seu significado para a História da Salvação.Comecemos pelo significado de seu nome: JOÃO! Yoanan significa “Deus se mostrou misericordioso” ou “Deus é misericórdia!”
João pertence totalmente a Deus. Lucas o chama de Profeta do Altíssimo” (Lc 1,76). Vejamos o texto lucano: “E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à frente do Senhor, preparando os seus caminhos, dando a conhecer a seu povo a salvação, com o perdão dos pecados, graças ao coração misericordioso de nosso Deus, que envia o sol nascente para nos visitar...” (Lc1, 76-78).
João vive, em plenitude, essa vocação de precursor. Ele é a lua que recebe a luz do sol – Jesus – e a reflete para nós até o sol entrar totalmente em seu zênite. Em sua vida João diz que é necessário que ele diminua e que o Senhor cresça (Jo 30); e isso se realiza.
João tem a vocação de anunciar o sol. Também nós, em nosso batismo, quando recebemos a vela acesa e a orientação de a guardarmos. Nesse momento temos o recebimento se sermos também João Batista, de levarmos ao mundo a Luz de Cristo, de a anunciarmos, de sermos seu reflexo e de sabermos sair de cena para que o Senhor possa ser o centro da vida das pessoas.
A primeira leitura extraída do Livro de Isaías diz: “Não basta que sejas meu servo... Vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação possa chegar até os confins da terra.” (Is 49, 6)
Em João Batista encontra-se a nossa vocação pastoral, profética e abnegada. 
Ser devoto do Batista é mais do que acender fogueiras ou queimar fogos de artifícios em sua noite!
Ser devoto do Batista é brilhar e arder como uma grande fogueira, trazendo luz e calor a todos. Essa luz se chama Jesus Cristo e esse calor provêm de seu coração rasgado pela lança. No dizer de José de Anchieta, quem rasgou o coração de Cristo não foi a lança do soldado, mas o amor do Senhor que não permite um coração fechado!
Também ser devoto de João Batista é ser como os fogos de artifício, que brilham no céu escuro, brilham com beleza, com a diversidade de cores e de arte dando ao mundo a grandeza do cristão que sabe brilhar em meio às dificuldades da vida. Seu segredo é arder de amor pelo Senhor! 


Fonte :  (CAS)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Padre Émerson, Reitor do Propedêutico e Coordenador Diocesano do SAV

Às 18:30 horas do dia 20 de Junho de 2012, numa Solene Concelebração Eucarística, presidida por Dom Celso Antônio Marchiori, Bispo de Apucarana, concelebrada pelos Padres Marcos D. Bertanha (reitor da filosofia) Pe Marcelo Miquelin (reito do menor) e Pe Alberto Martins (diretor espiritual), tomou posse Solenemente o novo Reitor do Propedêutico, Pe. Émerson de Jesus Rodrigues , nomeado no dia 30 de Abril de 2012 como Reitor do Propedêutico e coordenador diocesano do SAV.
A cerimónia contou com a presença de todos os seminarista do Menor, Propedêutico e Filosofia.
Fotos da Missa de Posse:
Dom Celso, Pe. Émerson e seminaristas do propedêutico



Pe Émerson e Dom Celso




Padres: Marcos Bertanha, Émerson, Dom Celso, Alberto Martins e Marcelo Miquelin



Pe Émerson, Dom Celso, Pe Marcelo











Site, hino e logo oficial do Ano da Fé são apresentados no Vaticano


                                                                             Logo oficial do Ano da Fé


Nesta quinta-feira, 21, o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, apresentou, numa coletiva de imprensa no Vaticano, algumas novidades para o Ano da Fé, em especial o lançamento do site, do hino e do logo oficial.
No logo, a Igreja é representada por um barco, o mastro é uma cruz que iça as velas que formam o trigrama do nome de Cristo (IHS), e ao fundo, o sol associado ao trigrama remete à Eucaristia. 
No hino, o refrão “Credo, Domine, adauge nobis é fidem” é uma invocação a Deus para que aumente a fé. Já o site oficial www.annusfidei.va, está disponível primeiramente em inglês e italiano.

“O Ano da Fé, antes de tudo, pretende sustentar a fé de tantos crentes que no cansaço cotidiano não cessam de confiar, com convicção e coragem, a própria existência ao Senhor Jesus”, salientou Dom Rino.

Para o presidente do dicastério, a proposta deste Ano, se encaixa num contexto amplo, marcado por uma crise generalizada que afeta também a fé. 
“A crise de fé é expressão dramática de uma crise antropológica que deixou o homem a si mesmo; por isso se encontra hoje confuso, sozinho, à mercê de forças que nem sequer conhecem o rosto, e sem uma meta a qual direcionar sua existência”, disse.  
Assim, o Ano da Fé pretende ser um percurso que a comunidade cristã oferece a tantos que vivem com saudade de Deus e com o desejo de encontrá-Lo de novo.  Dom Rino salienta que é necessário, portanto, que os fiéis sintam a responsabilidade de oferecer a companhia da fé e se tornem próximos àqueles que perguntam a razão da nossa crença. 
Nos primeiros dias de setembro será publicado, nos diversos idiomas, o Subsídio Pastoral “Viver o Ano da Fé” e uma pequena réplica da figura de Cristo, que se encontra na Catedral de Cefalù, na Sicília, Itália, será entregue a peregrinos e fiéis em várias partes do mundo.
“No verso, está escrito Profissão de Fé. Um dos objetivos do Ano da Fé, de fato, é fazer do Credo a oração cotidiana aprendida de cor, como era costume nos primeiros séculos do cristianismo”, conta Dom Rino.

Grandes eventos
A solene abertura do Ano da Fé será na Praça São Pedro, no dia 11 de outubro, com a presença de todos os Padres Sinodais, dos Presidentes das Conferências Episcopais do mundo e dos Padres conciliadores ainda vivos que puderem ir.
No dia 21 de outubro serão canonizados seis mártires e confessores da fé. “Vamos, portanto, refletir e rezar para que estes testemunhos de heroísmo sejam colocados na Igreja como exemplos de fé vivida”, ressalta o arcebispo.
Já no dia 2 de fevereiro, haverá uma celebração dedicada aos consagrados e no dia 24 de março, Domingo de Ramos, será, como sempre, dedicado aos jovens que se preparam para a Jornada Mundial da Juventude.
O domingo 28 de abril será dedicado aos Crismandos. Nesse dia, o Papa ministrará o Crisma a um pequeno grupo de jovens. E o dia 5 de maio será dedicado à celebração da fé na piedade popular.
Na festa de Corpus Christi, no domingo, 2 de junho, haverá a Solene Adoração Eucarística que acontecerá ao mesmo tempo em todo mundo.
O dia 16 de junho será dedicado a promoção da vida e defesa da dignidade humana desde o primeiro instante até seu fim natural.
No dia 7 de julho acontecerá uma celebração conclusiva da peregrinação de seminaristas, noviças e noviços, na Basílica de São Pedro. 
A Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que acontecerá de 23 a 28 de julho, será "um alegre encontro para dizer a todos a importância da fé".
O dia 29 de setembro será dedicado, em particular, aos Catequistas. O domingo 13 de outubro, por sua vez, será dedicado a Virgem Maria.  
E no dia 24 de novembro, em fim, será celebrada a jornada conclusiva do Ano da Fé.

Boletim da Santa Sé


terça-feira, 12 de junho de 2012

Como fazer para "amar a todos"?


É necessário amar, um de cada vez, todos aqueles que estão ao nosso lado. Existirão aqueles que sofrem e então é necessário “fazer-se um” com eles, com suas dores, procurando compreender seus sofrimentos e confortá-los não somente com palavras, mas sim com fatos.
Se, por exemplo, a mãe está triste por causa de um problema familiar, devemos fazer com que ela se sinta toda a nossa solidariedade, ajudá-la nos seus trabalhos para que possa relaxar e dizer-lhe algumas palavras de conforto. Em resumo, fazer de tudo para vê-la um pouco aliviada.
Se, ao contrário, o irmão ou a irmã voltam para casa com a notícia de uma ótima nota na escola, devemos nos alegrar com eles, como se a nota fosse nossa.

"Para nos ensinar a amar, a Escritura nos ensina a chorar com quem chora e se alegrar com quem se alegra."

Naturalmente, não são apenas os familiares que estão perto de nós, mas os colegas da escola, os companheiros de trabalho, os amigos de família, as pessoas que encontramos pela rua, o porteiro, o carteiro... muitas pessoas.
Então, devemos amar a todos, um por um, sabendo que Jesus considera feito a si cada pequeno ato de amor feito ao próximo...”
Rocca di Papa, abril de 1971
Voluntários de São Paulo

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Amizade


Uma amizade só é verdadeira se baseada na fidelidade


Não preciso falar aqui da importância de cultivar as boas amizades para ser feliz. Milan Kundera diz que “toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Os amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contraído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão.”

"A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos! Podemos esquecer aquele com quem rimos muito, mas nunca nos esqueceremos daqueles com quem choramos. Os corações que as tristezas unem permanecem unidos para sempre."

Na prosperidade, os verdadeiros amigos esperam ser chamados; na adversidade, apresentam-se espontaneamente. A fortuna faz amigos. A desgraça prova se eles existem de fato. É preciso saber fazer e cultivar amizades. Isso depende de cada um de nós; antes de tudo, do nosso desprendimento e fidelidade ao outro. Para conquistar um amigo é preciso criar um “deserto” dentro de si, aceitando que o outro venha ocupá-lo.
Acolher o amigo é, em primeiro lugar, ouvi-lo. Alguns morrem sem nunca ter encontrado alguém que lhes tenha prestado a homenagem de calar-se totalmente para ouvi-los. São poucos os que sabem ouvir, porque poucos estão vazios de si mesmos, e o seu "eu" faz muito barulho. Se você souber ouvir, muitos virão lhe fazer confidências.
Muitas pessoas se queixam da falta de amigos, mas poucos se preocupam em realizar em si as qualidades próprias para conquistar amizades e conservá-las.
Se você quiser ser agradável às pessoas, fale a elas daquilo que lhes interessa e não daquilo que interessa a você. A amizade é alimentada pelo diálogo; que é uma troca de ideias em busca da verdade; muito diferente da discussão, que é uma luta entre dois, na qual cada um defende a sua opinião.
A verdadeira amizade não pode ser alimentada pela discussão, somente pelo diálogo.
Em vez de demonstrar exaustivamente que o amigo está errado, ajude-o a descobrir a verdade por si mesmo; isso é muito mais nobre e pedagógico.
Se você quiser agir sobre seu amigo, de verdade, para que ele mude, comece por amá-lo sincera e desinteressadamente.
A amizade também exige que se corrija o amigo que erra; mas devemos censurar os amigos na intimidade; e elogiá-los em público. Nada é tão nocivo a uma amizade como a crítica ao amigo na frente de outras pessoas; isso humilha e destrói a confiança. Nunca desista de ajudar o amigo a vencer uma batalha; não há nem haverá alguém que tenha caído tão baixo que esteja fora do alcance do amor infinito de Deus e do nosso socorro.
Uma amizade só é verdadeira e duradoura se é baseada na fidelidade. Cuidado, pois para magoar alguém são necessários um inimigo e um amigo: o inimigo para caluniar e um “amigo” para transmitir a calúnia.
Felipe Aquino

terça-feira, 5 de junho de 2012

Jornada Mundial de Oração pela Santificação do Clero

Caro leitor e animador vocacional, colocamos a disposição de vocês a Mensagem aos Presbíteros do Brasil e o Documento da Santa Sé sobre a Jornada mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, já que na próxima solenidade do Sagrado Coração de Jesus (que será no dia 15 de junho de 2012) celebraremos, como de costume, a “ Jornada Mundial de Oração pela Santificação do Clero”.

sábado, 2 de junho de 2012

Festa da Santíssima Trindade

Terminado o Tempo Pascal no dia de Pentecostes, agora celebramos a Festa da Santíssima Trindade, isto é, a presença de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. 
É o mistério da revelação de Deus Trino, expressão de unidade na diversidade, de manifestação da divindade. É difícil entender esse mistério, a não com a revelação do próprio Deus.

Deus Pai aparece como o Criador de tudo, dando evidência para a pessoa humana com todas as suas características de vida. Deus Filho destaca-se como o Redentor, o Salvador de toda a humanidade criada e vivida na dignidade. 
E Deus Espírito Santo é o guia e santificador dos homens e mulheres no caminho de sua história de vida.

Pela revelação, Deus dá à criatura humana a possibilidade de participação nas realidades divinas. O próprio Deus Filho diz: “Quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque eu vou para junto do Pai” (Jo 14, 12).

O mistério da Trindade lança luzes para a vida de comunidade, no amor, na partilha, na fidelidade e no compromisso fraterno. Isto não é apenas um fato humanitário, mas com fundo cristão e de inspiração divina, que diviniza o humano.

Em última análise, todo o universo é obra de Deus, criado com Sabedoria, que se manifesta à criatura humana como fonte de alegria e de condições de sobrevivência e de vida. Com isto, o universo revela a Sabedoria e o querer de Deus para com as pessoas.

Tudo o que somos e temos manifesta o projeto de amor do Pai, que deseja a vida e a felicidade para toda a humanidade. Nós nos tornamos sempre criaturas novas pela fé, capazes para viver a paz e a esperança, enfrentando as dificuldades e as tribulações.

Temos que experimentar um Deus amor e comunhão com um projeto de libertação, de ternura, de compassividade e capacidade para ir ao encontro do outro e lhe prestar ajuda nas horas mais difíceis. É atitude de compaixão com doação sem medida.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Comissão para Ministérios Ordenados participa de reuniões do primeiro semestre


O primeiro semestre da Comissão para Ministérios Ordenados e Vida Consagrada (CMOVC) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) começou intenso. Com reuniões marcadas até junho, a comissão tem se mostrado atuante, trabalhando e contribuindo na preparação de importantes eventos.
Até agora, a CMOVC já participou da reunião de preparação do Encontro Nacional para a Vida Religiosa Monástica e Contemplativa, da reunião de preparação do Simpósio Vocacional e da reunião da CNP, para avaliação do 14º Encontro Nacional de Presbíteros (ENP) e planejamento de atividades. Participou, também, da reunião de planejamento da PV-SAV.
Além destas reuniões, a Comissão esteve presente também, por meio do assessor padre Deusmar Jesus, de 24 a 26 de fevereiro, no Seminário sobre os Ministérios Laicais, promovido pela Comissão do Laicato.
Conheça mais a respeito das atividades desempenhadas pela comissão:
Simpósio Vocacional
simpsio_vocacional2012Nos dias 27 e 28 de fevereiro, em São Paulo, reuniu-se a comissão preparatória do Simpósio Vocacional, formada pelo bispo referencial da PV-SAV, dom Waldemar Passini, o assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, padre Deusmar Jesus, e representantes de outros organismos vocacionais.
Com o tema: ‘Ide e anunciai! Vocações diversas para uma grande missão’, o Simpósio tem como objetivo incrementar a cultura vocacional na ação evangelizadora, em conformidade com as diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2011-2015).
Além de celebrar os 30 anos do 1º Ano Vocacional do Brasil, o simpósio pretende avançar no discipulado missionário como legado batismal, na comunhão e complementaridade de vocações e ministérios na comunidade eclesial. A expectativa é de que o evento aconteça, simultaneamente, nas regiões Sul, Nordeste, Norte, Centro Oeste e Leste.
Reunião da presidência da CNP – Comissão Nacional de Presbíteros
Nos dias 22 e 23 de Março aconteceu em Palmas – TO, a primeira reunião da nova presidência da Comissão Nacional de Presbíteros - CNP com o presidente e o assessor dapresidencia_CNP Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada – CMOVC. Participaram da reunião pela CNP o presidente, Pe Anselmo Matias Limberger, o vice presidente, Pe Orcalino Lopes da Silva e o secretário Pe Nilton Reami. Pela CMOVC estavam presentes o presidente da Comissão, Dom Pedro Brito Guimarães e o assessor da comissão, Pe Deusmar Jesus da Silva.
A reunião teve por objetivo, fazer uma primeira avaliação do 14º Encontro Nacional de Presbíteros – ENP, preparar a Carta convite para a reunião da Comissão Nacional que acontece de 28 a 31 de Maio, montar uma proposta de pauta para esta reunião e organizar os trabalhos da Comissão para o quadriênio 2012-2016. A reunião atingiu o seu objetivo.
Reunião PV-SAV
PV_SAVDe 26 a 28 de março, ocorreu em Brasília, outra reunião com representantes da CMOVC, dos coordenadores regionais da PV-SAV e representantes do IPV e Rogate. Todo o desenvolvimento de reunião se deu a partir da reflexão sobre o trabalho vocacional e as Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. No encontro, houve partilha da caminhada vocacional e exposição do calendário de atividades de cada regional, além de leitura e reflexão da mensagem do Papa para o dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Na ocasião, também foi o planejamento do mês vocacional de 2012 e 2013, estudo de projetos da PV-SAV presentes no plano quadrienal da CNBB e apresentação por parte do IPV, da proposta do Simpósio Vocacional.
Reunião da equipe de preparação do Encontro Nacional para a Vida Religiosa Monástica e Contemplativa
De 16 a 19 de Junho, acontece em Aparecida o Encontro Nacional para a Vida Religiosa Monástica e Contemplativa. Em preparação para este encontro, reuniram-se na Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), nos dias 30 e 31 de Março, o presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Pedro Brito, o  assessor da comissão, padre Deusmar Jesus, o bispo referencial para os religiosos(as), dom Jaime Spengler; a presidente nacional da CRB, irmã Marian Ambrosio, dentrereuniao_vida_monastica_contemplativa outrs reprsentantes da CRB e quatro representantes de comunidades religiosas de vida monástica e contemplativa.
O objetivo dest reunião é acelerar a elaboração de um cadastro nacional das comunidades de vida monástica e contemplativa no Brasil, e encaminhar a organização de uma publicação contendo textos ou artigos de interesse destas comunidades, e dar encaminhamento aos trabalhos necessários para a organização do Encontro Nacional.
A reunião foi bastante objetiva, o que animou a todos no sentido de se dedicarem com entusiasmo na preparação, organização e posterior execução do Encontro Nacional para a Vida Religiosa Monástica e Contemplativa.

Uma vida a serviço do Reino de Deus

Pe. Valdecir Ferreira

Os seminaristas da Diocese de Apucarana juntamente com membros da equipe de formadores, prestaram suas homenagens despedindo-se do Pe. Valdecir Ferreira, até então vice reitor do seminário de filosofia, reitor do seminário propedêutico e coordenador do SAV diocesano. Pe. Valdecir Ferreira irá morar em Brasilia onde assumirá a coordenação do SAV Nacional na CNBB. Todo o povo da Diocese de Apucarana reza para que cada um, assim como o Pe. Valdecir, se comprometa com a evangelização de todos os povos.
Vejam algumas fotos:


Pe Alberto Martins , Pe Marcos D. Bertanha, Pe Valdecir Ferreira,
 Pe. Emerson , Pe Laércio.