O mundo ficou surpreso com o último Habemus Papam. Latino, jesuíta, Francisco.
O 266º papa da história ao
adotar Francisco como nome de missão, nos transmite uma grande mensagem de
esperança neste tempo de mudança. Há aproximadamente 790 anos, Francisco de
Assis partia deste mundo, deixando-nos um exemplo de humildade, sendo um
autêntico arauto do evangelho.
A vida do santo de Assis caracteriza-se pelo legitimo despojamento
de riquezas, ambições, orgulho, e até as roupas que usava evidenciavam este
estilo de vida tão controverso à Igreja de sua época.
A Igreja precisa de um novo Francisco de Assis. Papa Francisco é
convidado, assim como o santo italiano, a ouvir a voz de Cristo crucificado que
diz: “Vá reconstruir a minha Igreja que está desabando”.
E a Igreja está “desabando” porque o Homem encontra-se perdido num
mundo cada vez mais individualista, hedonista, pragmático. O papa precisa ser
referência neste mundo, não só intelectual, mas de pastor que ama e cuida de
suas ovelhas e está atento aos anseios do povo. E parece que ele quer fazer seu
pontificado com o povo, prova disso foi o belo gesto de pedir a bênção aos
fiéis do mundo inteiro em sua primeira exposição oficial.
A apresentação dele foi uma demonstração de
humildade. Em meio a toda a pompa vaticana surge um homem simples, surge um
novo Francisco. Enfim, Francisco!
Que ele possa ajudar todas as pessoas de boa
vontade a encontrarem Jesus Cristo, aquele que serve e dá a sua vida por todos,
o Príncipe da Paz.
Todos os fiéis agora passam ao papa argentino:
"Francisco, reconstrói a nossa Igreja. Seja um sinal de paz neste mundo de
guerras. Seja um sinal de amor neste mundo indiferente. Seja um sinal de união
neste mundo de discórdia. Seja um sinal de fé neste mundo cada vez mais descrente.
Seja um sinal de justiça neste mundo desigual. Seja um sinal de alegria neste
mundo apático. Seja um sinal de perdão neste mundo competitivo... Seja um
verdadeiro instrumento de Deus na Terra."
Que Papa Francisco nos ajude a sermos verdadeiros
discípulos missionários neste contexto de mudança de época, partindo sempre de
Jesus Cristo. Em sua primeira homilia, na Capela Sistina, ele sabiamente diz:
Quando caminhamos sem a cruz, edificamos sem a cruz e confessamos com Cristo
sem cruz, não somos discípulos do Senhor. Somos mundanos, bispos, padres,
cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor. Que a Igreja olhe para a Cruz de
Cristo e a partir dela busque o sentido de sua vida e missão neste mundo. Que a
Igreja Povo de Deus encontre em Cristo Servidor o alimento e força na
caminhada.
Papa Francisco, edifiquemos juntos a Igreja no
sangue do Senhor!
Seminarista Lucas Endo Nitsche
Diocese de Apucarana
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